quarta-feira, 25 de março de 2015

Santos 


Entre alamedas de tempos, litorais no geometrismo das calçadas. Sargaços nos labirintos de Ariadne. O modernismo do prédio Verde Mar, arquitetura dissidente. Porto, presença impregnada nas pedras vitricidade translúcida dos corais. Carnavais, marés de recordações reinventadas ao som de marchinhas 
antigas. Edifício Planeta, pastilhas nas paredes, corredores intermináveis na desmelancolia juvenil. 


in " Decalques " ( 2008 )

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