sexta-feira, 27 de março de 2015

Desmemórias 


os vidros de areia hibernam nas prateleiras  museu de pesca de santos  praias próximas e distantes  brancas ou opacas  protegidas do tempo que faz lá fora já foram castelos e esconderam concha arranharam os olhos nas brincadeiras de infância  refletiram navios nas noites brancas  guardaram os passos apagados da memória . 

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