sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

2012 
Um quebra-cabeça, os números das casas formam uma sequência vazia até beirar a estação que corre nas veias. Naquela placa, embaralho seu nome até o esquecimento. É preciso reter a água, o fluxo insensato que teima em fluir, até que tudo vire um borrão disforme, um som agudo. Essa rua não é minha. Tampouco aquele espelho quebrado numa tarde de sexta.

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